sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Exposição: "Percursos Compartilhados – coletiva dos 30 anos do curso de Artes Visuais da UFMS"

 "Percursos Compartilhados – coletiva dos 30 anos do curso de Artes Visuais da UFMS". 
28 de junho de 2011 a  20 de agosto de 2011
no Museu de Arte Contemporânea de MS


Quando: de terça à sexta, das 12 às 18 horas. Sábado, domingo e feriado, das 14 às 18 horas.
Onde fica: Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas.
Contato: 67. 3326-7449.
Quanto: Entrada franca.

Valeu MARCO e Rafael Maldonado pela montagem, Joelson Agostinho e Venise Melo pelo envio das fotos!













De modo geral, acredito que minha vida acadêmica e profissional  sempre foi regida pela relação entre as artes, a tecnologia e a comunicação. Meu dia-a-dia é construído pelas atividades  técnicas em design gráfico e, como pesquisadora e professora de ensino superior, pelas atividades teóricas e práticas em artes, a tecnologia nada mais é do que o campo comum entre essas atividades.

Neste contexto,  gosto de pensar que  minha produção artística surge de uma necessidade muito específica: experimentar e investigar artisticamente  o modo como essas áreas se relacionam e o modo como posso intencionalmente relacioná-las.  
Ao iniciar uma produção artística, defino o fazer artístico como um laboratório de investigação (na busca pelo domínio de diferentes técnicas , materiais e suportes variados) e de desenvolvimento de potencialidades de significação (na busca pelo domínio dos diferentes modos de percepção, de reflexão, de imaginação, de curiosidade e de flexibilidade).
Esses exercícios me auxiliam tanto na compreensão e exemplificação da teoria quanto na execução e exemplificação da prática. 

"(im) pessoal solúvel” é uma instalação que buscou trabalhar artísticamente com a investigação no processo de criação da imagem, a partir da reflexão sobre a importância e a valorização da intencionalidade artística; da idéia do artista como manipulador consciente de signos; da produção artística estar relacionada com a constante busca pelo domínio da linguagem e suas diversas funções; da obra ser um resultado de um exercício de experimentação (idealizar, projetar, pesquisar, fazer, analisar) e do espectador ser considerado com um investigador. 

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